O Abrir do Ventre Em Um Mundo Prisão - Relatos da Maternidade na Pandemia


KOTTER EDITORIAL

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Nos textos do livro O abrir do ventre em um mundo prisão, Joana Siqueira oferece “reflexões sinceras sobre entender-se mãe em um mundo do qual pouco se entendia”. O material começou a ser escrito quando Dora, primeira filha da autora, tinha cerca de 1 ano e 6 meses. Mais de 12 meses antes, quando a pequena contava apenas 13 dias, o mundo virou de ponta-cabeça: oficializou-se a pandemia no Brasil. Não é à toa que o conjunto tenha um ar dolorido: a nova vida veio à luz cercada de morte.“No processo de curadoria dos textos originais para o livro, percebi que muitas das belezas eram frases soltas de exaltação ao momento que eu vivia e à essa nova vida, que mudou completamente a minha própria”, explica Joana no texto de introdução do livro. “Me debrucei, de fato, nas angústias. Pode ser que alguns trechos pareçam mais doloridos do que eu gostaria, mas o fato é que a nossa sociedade já conhece as belezas da maternidade, então não é preciso contá-las. De qualquer forma, os cadernos originais existem e estão guardados para que Dora veja o tanto de páginas seguidas de beleza que ela gerou e o tanto de sentimentos incríveis com os quais me inundou.”Ainda sobre não bater na tecla gasta das belezas da maternidade, o material de quarta-capa – assinado por Lian Tai – tem algumas palavras a respeito. “Desromantizar a maternidade não é falar apenas da dor ou da dificuldade”, diz. “É sobre nos humanizarmos e nos entendermos muitas e múltiplas, mas dentro de uma estrutura que nos atravessa. É urgente que nós, mulheres e mães, nos narremos. Por isso as palavras de Joana Siqueira são tão importantes: têm seu olhar e vivência próprios. E, para além da beleza e da poesia que ela aponta no cotidiano de uma mãe atenta, têm o convite a um mergulho pelo entrelace de Joana e Dora. A voz de Joana Siqueira é envolvente e única. Ao se somar à polifonia de vozes de cada mãe, torna-se revolucionária.”