Os Bancos Não Percebem, Mas Mercado Imobiliário é Arte

CUNHA, GUILHERME
ESCRITURAS

34,90

Esgotado

Tendo as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo como foco de análise, este livro desenvolve uma avaliação retrospectiva e crítica do Mercado Imobiliário ao longo dos últimos quarenta anos. O excesso de intervenção do Poder Público, tanto na política de desenvolvimento urbano como na oferta de crédito em situações nas quais precisa gerar empregos, faz o mercado ter grande dificuldade de se planejar, encurtando a vida de muitas empresas que nele se aventuraram. Planos urbanísticos que raramente pensam na convivência humana, degradando cada vez mais a qualidade de vida, são alertas para um futuro próximo em que mais de 90% da população brasileira estará vivendo em cidades. A oferta quantitativa praticada no mercado, principalmente a partir do momento em que o governo facilitou a presença dos bancos no mercado imobiliário, trouxe uma grande crise a partir de 2012, com tendências a se agravar por uma questão muito simples: a valorização imobiliária cresceu em sete anos o que a capacidade da demanda, seja física ou econômica, não cresceu em vinte anos. Aspectos que também influem na economia do País, como baixa produtividade pela perda irrecuperável de tempo em transportes, deficiências de planos que não definem áreas subsidiadas para implantação de escolas e centros de saúde e de convivência social e cultural para todas as faixas etárias são abordagens também presentes neste livro. Fica a pergunta no ar: quando a vida de cada família brasileira poderá ser mais autossuficiente com fácil acesso a escolas, esportes, lazer, atividades culturais, comércio e serviços e proximidade ou fácil acesso ao local de trabalho?